RN: OS DIVERSOS TIPOS DE SERVIDORES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Desde que me entendo de gente, sei que funcionário fantasma é aquele que morreu e continua recebendo seus vencimentos. Denomina-se também servidor ‘fantasma’ aquele que não existe, que foi nomeado com documentos falsos.
O servidor ‘laranja’ é aquele nomeado que recebe o salário e repassa para outra pessoa.
A sinecura é o servidor que recebe e não dá expediente.
Pelo visto, no caso da Assembleia Legislativa estão confundindo servidores que estão dando expediente com fantasmas. Se o servidor foi nomeado, faz a contra-prestação do serviço,  caso ele seja chamado de ‘fantasma’, poderá o servidor processar o caluniante.
Digo isso, porque vejo uma campanha exacerbada  contra pessoas que exercem cargos comissionados e cumprem com suas obrigações na assembléia. Hoje, se alguém diz que trabalha na Assembléia é imediatamente suspeito de ser uma pessoa que está na marginalidade, é isso é muito perigos e injusto. Já teve caso de credito negado pelo fato do da pessoa declarar que é servidor da Assembleia.
O Poder Legislativo é um poder político, neste caso o assessoramento é político. O raio de atuação de um deputado é em todo território do Estado, assim sendo, um deputado pode e deve ter assessores nos municípios onde ele teve votação mais expressiva e representa. O mandato de um deputado não é exercido apenas na sede do Poder Legislativo, na sede do poder se exerce a atribuição legislativa, mas o deputado além de legislador é também representante dos municípios. É dever dele visitar, fiscalizar, inspecionar e dialogar com suas bases. Os deputado tem e devem receber informações de seus assessores de campo.
Assim como um policial militar tem que atuar na rua, o assessor político tem que atuar nos municípios. O policial militar não é incorporado para ficar no quartel. O agente de endemias não é contratado para ficar dentro da unidade de saúde. O agente de transito é para trabalhar na rua, o gari recolhendo lixo, o motorista dirigindo carro, o carteiro entregando cartas. Agora colocar todas pessoas que trabalham na Assembleia como fantasmas e desonestos é uma injustiça demagógica de quem quer aparecer como moralista ,e em muitos casos são filhotes do Diário Oficial.
Caso o servidor seja nomeado para um cargo administrativo, ele terá que dar expediente no seu setor, mas, sendo ele nomeado para um cargo de assessoramento ele tem que trabalhar onde o deputado determinar, é assim a regra do jogo.
O Legislativo tem uma peculiaridade, trata-se de poder que seus membros são transitórios, assim, os parlamentares levam com eles pessoas comprometidas com seus mandatos e compromissos assumidos na campanha, daí justifica-se os cargos comissionados.
Digo isso sem defender sinecuras ou laranjas, nem muito menos sou servidor da Assembléia, agora não vamos generalizar sendo injustos com muitas pessoas de bem que trabalha na Assembleia. Estou cheirando que essa polemica tem um objetivo secreto.

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